Resumo detalhado do artigo da Exame
Uma pesquisa da startup to.gather, com mais de 300 empresas brasileiras, aponta avanços expressivos na pauta de diversidade, equidade e inclusão (DEI), mas sinaliza uma lacuna clara entre discurso e prática (exame.comexame.com+4exame.com+4esginside.com.br+4):
- 70,2% das empresas afirmam possuir uma estratégia formal de DEI (meioemensagem.com.br+2exame.com+2esginside.com.br+2).
- Entretanto, apenas 44,5% vinculam metas de diversidade a bônus ou avaliações de desempenho, evidenciando a falta de accountability (facebook.com+9exame.com+9esginside.com.br+9).
- Empresas com comitê de diversidade na alta liderança investem quase 3× mais no tema (exame.com+1esginside.com.br+1).
- Aproximadamente 93% oferecem treinamentos DEI, mas só 35% mensuram impacto na retenção e engajamento (meioemensagem.com.br+5esginside.com.br+5exame.com+5).
- A representatividade trans na liderança é de apenas 0,6%, mesmo em organizações com estrutura formal de DEI (esginside.com.br+1exame.com+1).
- Mais de 52% das companhias não foram afetadas por retrocessos anti‑DEI nos EUA; algumas inclusive reforçaram suas políticas (exame.com+1esginside.com.br+1).
Esses dados revelam que o Brasil está avançando em governança DEI, mas ainda precisa caminhar em direção à mensuração, responsabilidade e equidade real.
Entendendo as implicações para empresas e investidores
Avanço positivo
- A presença de estratégias formais e comitês de alto nível mostra um amadurecimento institucional significativo.
- A ausência de impacto negativo recente em face do discurso anti‑DEI global demonstra resiliência local.
Persistência de gaps
- Sem metas atreladas a incentivos, a cultura DEI correm risco de ser apenas simbólica.
- Treinamentos sem indicadores (retenção, promoção, engajamento) dificultam avaliação de eficácia.
- A baixa representatividade de pessoas trans na liderança revela o viés que ainda perdura nos quadros executivos.
O papel da liderança
A presença de comitê de diversidade na liderança é impacto direto: organizações com essa estrutura investem mais e avançam mais — mostrando que governança de alto nível é crucial (cfc.org.br+7exame.com+7esginside.com.br+7).
Rumo à prática efetiva: ação estratégica Legacy 3
Para fechar a lacuna entre intenção e resultado, o Legacy 3 recomenda uma jornada ESG sólida, alinhada à ABNT PR2030, em 7 etapas:
Etapa | Ação recomendada |
1. Alinhamento estratégico DEI/ESG | Incluir diversidade como pilar estratégico, com metas claras e indicadores censoriais. |
2. Engajamento da liderança sênior | Estruturar comitê DEI no board para alavancar investimentos e prioridades. |
3. Diagnóstico de materialidade DEI | Mapear gaps em recrutamento, promoção e cultura organizacional. |
4. Planejamento com metas SMART + incentivos | Estabelecer metas quantificáveis atreladas a bônus, KPIs e RH. |
5. Implementação robusta | Revisar processos de recrutamento, desenvolvimento de lideranças diversas. |
6. Monitoramento contínuo | Medir retenção, engajamento e impacto transversal com ferramenta ESG. |
7. Relato público e accountability | Divulgar resultados com transparência, alinhados ao GRI/ISSB, com KPI de comparação ano-a-ano. |
O futuro da diversidade no Brasil
O Brasil está em plena transformação, com estratégia DEI institucionalizada. No entanto, sem governança estruturada, indicadores e incentivos, esse avanço pode se dissipar.
O Legacy 3 oferece a metodologia necessária para tornar a diversidade uma vantagem competitiva de fato — consolidando confiança, engajamento interno e reputação diante de investidores exigentes.
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