O ESG está deixando de ser apenas uma pauta corporativa. Em um movimento inédito, o Brasil liderou a articulação para a criação de normas ESG consensuais entre os países do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), reforçando seu papel de liderança na diplomacia climática e no comércio sustentável global.
Esse acordo técnico representa um marco: é o primeiro passo para harmonizar princípios, métricas e práticas ESG entre economias emergentes, reduzindo assimetrias e fortalecendo a cooperação internacional em torno da sustentabilidade.
O que o Brasil ganha com isso?
1. Protagonismo global
Assumir a dianteira no BRICS fortalece a imagem do Brasil como liderança ambiental e social no Sul Global, com credibilidade para mediar debates entre países desenvolvidos e em desenvolvimento.
2. Acesso a mercados
Normas ESG unificadas facilitam acordos comerciais e fluxos de investimento estrangeiro, já que investidores buscam cada vez mais ativos alinhados a critérios sustentáveis.
3. Pressão positiva sobre o setor privado
Com a adoção de métricas comuns, empresas brasileiras que já investem em ESG terão vantagem competitiva. As demais precisarão se adequar, promovendo uma corrida positiva por responsabilidade e transparência.
O que está em jogo no acordo técnico
O documento assinado pelos países do BRICS inclui:
- Diretrizes de governança corporativa e pública,
- Compromissos com transparência climática e social,
- Incentivos ao uso de dados e tecnologias ESG,
- Alinhamento com padrões internacionais (como os da IFRS e GRI), mas com foco adaptado à realidade dos emergentes.
Um novo cenário para o ESG global
O movimento do BRICS desafia a ideia de que apenas países do Norte Global podem definir os rumos da sustentabilidade. Com o acordo, o bloco mostra que é possível promover um ESG plural, conectado à diversidade de contextos, culturas e desafios sociais.
E o Brasil, com sua biodiversidade, matriz energética limpa e sólida experiência em políticas públicas, tem tudo para continuar liderando esse processo.
ESG é estratégia, e agora também é política externa
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