A sustentabilidade corporativa está deixando de ser um diferencial para se tornar exigência regulatória e expectativa de mercado. É o que mostra o movimento recente de grandes empresas brasileiras, que estão incorporando voluntariamente os padrões IFRS S1 e S2 em seus relatórios de sustentabilidade — mesmo antes da entrada em vigor da norma CVM 193.
Mais do que cumprir uma obrigação futura, essas empresas estão se posicionando estrategicamente como líderes em transparência, governança e responsabilidade socioambiental.
O que são os padrões IFRS S1 e S2?
Emitidos pelo ISSB (International Sustainability Standards Board), esses dois padrões representam um novo marco na divulgação de informações ESG:
- IFRS S1: define o conteúdo geral das divulgações de sustentabilidade, incluindo governança, riscos, oportunidades, metas e indicadores.
- IFRS S2: foca especificamente nas questões climáticas, com ênfase na governança climática, análise de cenários e impactos financeiros associados ao clima.
Ambos têm como objetivo garantir que investidores e partes interessadas tenham acesso a informações consistentes, comparáveis e relevantes sobre sustentabilidade.
Por que antecipar é estratégico?
As empresas que já estão se adequando colhem diversos benefícios:
- Redução de riscos reputacionais e legais,
- Maior confiança do mercado financeiro e de stakeholders,
- Acesso facilitado a financiamentos verdes,
- Melhor alinhamento entre ESG e estratégia corporativa,
- Ganho de maturidade e eficiência na governança de sustentabilidade.
Além disso, antecipar-se à obrigatoriedade permite testar, ajustar e evoluir os processos internos com menos pressão e mais controle.
Casos concretos no Brasil
De acordo com a reportagem, grupos como Gerdau, Itaú Unibanco, Klabin e Natura já estão reportando dados com base nos novos padrões — muitas vezes integrando TCFD, GRI e SASB às suas estruturas de relato.
O movimento demonstra que o mercado brasileiro está atento à convergência regulatória global e preparado para atuar com transparência e responsabilidade como ativos estratégicos.
Relatar bem é governar melhor
O ESG deixou de ser só uma narrativa para se tornar informação financeira relevante. A adoção dos padrões internacionais eleva o nível da conversa e prepara as empresas para um novo ciclo de exigência, credibilidade e performance.
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