Nos últimos anos, os negócios de impacto têm conquistado destaque como modelos empresariais que aliam lucro e propósito. São iniciativas que buscam resolver problemas sociais e ambientais enquanto geram receita. No entanto, uma armadilha perigosa vem se consolidando nesse cenário: a ideia de que, por terem uma missão nobre, esses negócios já estariam automaticamente alinhados com os princípios do ESG.
Mas será que propósito basta?
Segundo artigo publicado na Folha de S. Paulo, a resposta é clara: não. Ter um impacto positivo como objetivo é importante — mas está longe de ser suficiente.
ESG não é adereço — é estrutura
ESG (Environmental, Social and Governance) é uma estrutura de gestão. É o sistema que permite transformar boas intenções em resultados consistentes, mensuráveis e sustentáveis. E isso vale para qualquer organização, com ou sem fins lucrativos.
A crença de que negócios de impacto “já são ESG” por natureza mascara uma realidade preocupante: muitos desses empreendimentos ainda operam sem planejamento ambiental, sem políticas de governança claras, sem métricas confiáveis para mensurar seu próprio impacto e sem prestação de contas transparente.
Por que negócios de impacto devem adotar ESG?
Negócios de impacto têm um papel essencial na construção de um futuro mais justo e sustentável. Mas, como qualquer outro modelo empresarial, estão sujeitos a riscos, dilemas éticos e pressões do mercado.
Implementar ESG é necessário porque:
- Evita o green/social washing, ao garantir que as ações sejam reais e auditáveis;
- Atrai investidores responsáveis, que demandam relatórios e indicadores ESG;
- Fortalece a reputação perante consumidores e comunidades;
Garante perenidade, ao estruturar a operação com base em governança sólida e gestão de riscos.
Conexão com a PR 2030: uma jornada aplicável a todos
A ABNT PR 2030 oferece um caminho estruturado para implementar ESG, dividido em 8 etapas: Alinhamento, Engajamento, Diagnóstico, Dupla Materialidade, Planejamento, Implementação, Monitoramento e Relato.
Essa jornada não é exclusiva de grandes empresas ou multinacionais. Negócios de impacto — inclusive os de pequeno porte — podem (e devem) percorrê-la. O que muda é a escala e a profundidade, não os princípios.
No Legacy3, aplicamos essa estrutura de forma adaptada à realidade e maturidade de cada organização. Isso significa que mesmo um negócio nascente pode começar agora — com consistência e direção.
Missão não isenta gestão
Impactar positivamente o mundo é uma missão nobre. Mas sem estrutura, transparência e compromisso com boas práticas, essa missão corre o risco de se perder no caminho.
No Legacy3, ajudamos negócios de impacto a traduzirem seus valores em estratégias ESG reais, com base nas melhores práticas do mercado e nos referenciais da PR 2030.
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