Por muito tempo, os princípios do ESG — Ambiental, Social e Governança — foram vistos como uma pauta do setor privado. Mas isso está mudando rapidamente. Governos de todas as esferas estão percebendo que não há como promover desenvolvimento sustentável sem mudar a forma de governar.
Afinal, como cobrar responsabilidade das empresas se o próprio setor público não der o exemplo?
Por que o ESG chegou ao setor público?
A chegada do ESG à gestão pública não é apenas uma adaptação de moda. Ela responde a uma demanda legítima da sociedade por:
- Transparência no uso dos recursos públicos,
- Responsabilidade social com as populações mais vulneráveis,
- Compromisso ambiental com políticas públicas que respeitem os limites do planeta.
Além disso, organismos multilaterais, financiadores e bancos de fomento estão cada vez mais exigindo critérios ESG como condição para liberar recursos.
Os pilares do ESG aplicados ao setor público
Ambiental
Municípios, estados e órgãos federais têm papel fundamental na preservação ambiental. Isso vai desde a gestão de resíduos e mobilidade urbana até compras públicas sustentáveis, reflorestamento e políticas climáticas.
Social
Governos devem garantir acesso a direitos fundamentais: saúde, educação, cultura, moradia. O ESG social também inclui ações afirmativas, inclusão de minorias e valorização do servidor público.
Governança
Aqui entram os pilares da ética pública, prestação de contas, combate à corrupção e modernização dos processos com foco em eficiência e participação cidadã.
Exemplos de boas práticas ESG no setor público
- Prefeituras que adotam orçamentos participativos e transparentes;
- Estados com programas de neutralização de carbono e reflorestamento urbano;
- Instituições públicas que criam comitês internos de sustentabilidade e diversidade;
- Portais da transparência com dados ESG públicos e acessíveis à população.
Essas práticas não apenas reduzem riscos, mas também aumentam a confiança da sociedade nas instituições.
O futuro da gestão pública é sustentável — e começa agora
A incorporação do ESG na gestão pública não é mais uma escolha: é uma necessidade estratégica e ética. Governos que abraçam essa agenda têm mais acesso a financiamento, engajam melhor a população e constroem legados duradouros.
No Legacy 3, acreditamos que ESG não é apenas sobre empresas — é sobre cultura, propósito e responsabilidade em todos os setores.
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