Rastreabilidade e ESG: o novo aroma da competitividade do café brasileiro

Por décadas, o Brasil se destacou como maior produtor e exportador de café do mundo. Mas hoje, volume não basta. O que diferencia o café brasileiro no mercado global é a capacidade de mostrar, com dados e transparência, que por trás de cada grão existe responsabilidade socioambiental.

É nesse cenário que rastreabilidade e ESG se tornaram elementos-chave da nova competitividade. Mais do que tendências, são critérios obrigatórios para quem deseja acessar mercados exigentes — como União Europeia, Estados Unidos e Japão — e se posicionar como fornecedor de confiança.

O que é a rastreabilidade no café?

Rastreabilidade é a capacidade de acompanhar todo o percurso do produto, desde a origem até o consumidor final. No caso do café, isso envolve:

  • Identificação da propriedade e do lote,
  • Informações sobre práticas agrícolas utilizadas,
  • Condições sociais dos trabalhadores,
  • Métodos de transporte e armazenamento.

Essa transparência gera valor para toda a cadeia: do produtor que comprova sua conformidade, ao consumidor que sabe o que está comprando.

A conexão com o ESG

A rastreabilidade é uma ferramenta prática para viabilizar e comprovar ações ESG. Ela ajuda a monitorar e reportar:

  • Critérios ambientais: uso de água, agroquímicos, preservação de áreas de vegetação nativa;
  • Critérios sociais: trabalho digno, inclusão de mulheres e jovens, saúde e segurança;
  • Critérios de governança: regularidade fiscal, licenças, certificações, boas práticas administrativas.

Ou seja, não há ESG sem rastreabilidade confiável.

Pressão global e oportunidades

O mercado internacional tem elevado o sarrafo. Regulamentações como a Lei de Cadeias Livres de Desmatamento da União Europeia (EUDR) exigem que produtos como o café comprovem, via rastreabilidade, que não estão ligados a desmatamento ou violações de direitos humanos.

Isso pode parecer um desafio para pequenos produtores. Mas também representa uma oportunidade de acesso a nichos premium e fidelização de compradores conscientes.

Casos brasileiros de sucesso

Segundo a matéria do Portal do Agronegócio, cooperativas e produtores têm adotado plataformas tecnológicas e certificações para atender aos critérios ESG:

  • Sistemas integrados de QR Code com origem e dados ESG do lote;
  • Certificações como Rainforest Alliance e Fair Trade;
  • Projetos de capacitação e inclusão social nas regiões cafeeiras.

Essas práticas não apenas garantem conformidade, mas também agregam valor à marca e ao produto final.

Café com propósito é café com futuro

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